sábado, 4 de julho de 2009

Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...




Notícias boas estão chegando...Férias estão batendo à porta. Ela saiu do emprego, o que não é tão bom assim, mas não pensava que fosse ficar triste. Ainda terá essa semana para treinar um novo que ficará em seu lugar. Ela não acreditava que tão bem quista entre o pessoal do trabalho: sentia-sefeliz por isso e triste por estar deixando o clima tão bom que lá paira.

Dias bons. Um dia, depois de longo silêncio entre os pais e a filha, numa mesa de café simples, comendo um pão sem graça e um café com leite intragável por conta do enorme "nó" de chateação que se formava na sua garganta, a mãe inicia uma conversa simples, perguntando como ficariam os obejtivos dela dali pra frente. Ela falou de tudo! Não economizou palavras para dizer o quanto sentia muito, mas que também não era de um todo culpada! Mas não adianta: os pais não querem desculpas, querem resultados! O fato é que, elas conversaram, derramaram lágrimas numa conversa cheia de muito amor, cheia de muito compreensão e afeto que só os pais e filhos têm.
Numa noite dessas de quarta, ela sentou no sofá, veio um flashback em sua cabecinha infanto-juvenil de 22 anos, pois, da última vez que ela sentou ali resultou em quase um mês de silêncio e sofrimento; mas o contexto mudou, as notícias era boas aos ouvidos deles, era bem o que eles queriam ouvir. Ela expôs suas idéias, seus planos, seus objetivos a partir d'agora...Eles a ouviram atentamente, depois de ela passar alguns minutos gritando em razão da televisão que estava um pouco alta.
Ela estava na cozinha, fazendo alguma coisa pra comer e seu pai chegou na cozinha, com o jeito engraçado e desajeitado e disse que a amava muito e que ela era a paixão da vida dele. Ela ficou feliz, ela chorou, ele a abraçou...enfim, tudo terminou bem.
Passada uma semana, depois de ela ter decidido tudo em relação a sua vida profissional e ter traçado seu planejamento de metas, chegou a hora de pôr em prática. Conversou com quem deveria, deixou aquela janelinha entreaberta e segui seu caminho rumo a saída do sucesso. Prepotência? Excesso de auto-confiança? Não, não...É uma questão de acreditar no potencial...E, meu bem, quando se acredita neste dito-cujo, vai-se longe, nem o céu é o limite.
Ela se sentia irresistivelmente sexy, irresistivelmente elegante, expansiva, atraente, segura...E tudo isso era perceptível; os homens viravam pra olhar quando ela passava, poucos não se intimidavam com a exuberância que ela transparecia e se aproximavam pra conversar e conhecer aquele ser que transmitia uma energia gostosa. Ela estava assim. Ela está assim. Ela se sente bem, apesar de nem tudo está do jeito que ela quer, mas quem disse que tudo vai ser sempre perfeito e ao mesmo tempo?!

Mas viver é bom e eu gosto...

Um comentário:

Rebeca disse...

Fato: Amo a musica do titulo do post! Comprei ate uma blusa com ela ;)

Que bom que esta tudo correndo bem contigo, que venha muito mais!

beijinhos!