quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sem mas, nem poréns


Anseio
Pelo teu jeito.
Te ajeito
No meu peito
De devaneio.
Teu beijo
Sem receio
Sem preceito
Ou preconceito.
Num encaixe perfeito
Com efeito
Direito
Com prazer me deleito
Neste conceito
Tu és o eleito.

domingo, 12 de setembro de 2010

Novo encontro, próspero encontro.

A cada dia me torno menos óbvia, mais vazia. Tenho me tornado uma expert em disfarçar com um sorriso, fazer gracinhas quando estou tão sem graça. Eu não consigo mais chorar, me sinto uma trapaceira dos meus sentimentos. Estou perdendo minha identidade, não me reconheço no espelho, só consigo perceber alguém que não tem algo pra chamar de seu. Não tenho terapeuta; minha única terapia é escrever e até nisso tenho me tornado uma paciente relapsa. Os dias têm passado mais rápido, vejo minha idade se acumulando, minha saúde se debilitando. Faço tratamentos paliativos na tentativa de me encontrar com o meu "eu" de não muito tempo atrás, que se perdeu em alguma tentativa frustrada de felicidade. Não, eu não estou completa e, como todo ser humano, eu nunca estarei satisfeita. Só que tenho andado bem distante da linha da "média satisfação", e cada dia que passa mato dois dragões pra alcançá-la, mas ela me parece mais distante. Eu me sinto burra, infantil, adolescente outra vez. O que eu quero de verdade é me encontrar de novo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O Haiti, realmente, não é aqui...

Bom, muito não sabem que o Haiti foi meu objeto de estudo durante a elaboração do meu trabalho monográfico. O tema é muito polêmico em razão do foco que foi dado, direcionado para as missões de paz da ONU que se destacaram ao país com a finalidade de prestar assistência em todos âmbitos - desde as funções mais básicas de administração como o fornecimento de segurança, saúde, educação, alimentação, até problemas mais concretos relacionados às forças paramilitares atuantes naquele país desde sempre.
Para quem não sabe, a problemática do Haiti, assim como muitos países considerados de "3º mundo" não surgem de ontem ou antes-de-ontem. Na verdade, o problema, durante todos estes anos, desde a colonização do país, só vem aumentando.
Não bastasse a miserabilidade que o país enfrenta, justificado pelos regimes ditatoriais e pela instabilidade dos regimes democráticos, somada às forças beligerantes que assassinavam sumariamente qualquer pessoa ligada ou simpatizante do presidente que foi democraticamente eleito, em 1990, no auge da crise, Padre Jean-Bertrand Aristide.
As condições sanitárias e de vida da população é paupérrima: vivem no extremo da pobreza, misturados à lixo e esgoto, dividindo o pouco de comida que conseguem com animais. O Haiti, e a região que ele ocupa (a porção Caribenha, conhecida como "Ilha Hispaniola"), sempre foi muito conhecido pelas tempestades tropicais e pela devastação que estas trazia consigo, o que para este país, em particular, dificulta muito o trabalho das missões humanitárias pois, não bastasse a preocupação na tentativa de estabilizar um país em estado crítico como este, os desastres naturais vinham bagunçar o que já havia sido construído ao longo de anos como muito trabalho e incentivo internacional.
Exemplo disto, foram os dois terremotos devastadores ocorridos nos dias 12 e 20 de janeiro, que devastaram a Capital Porto Príncipe deixando cerca de 150 mil pessoas mortas. Foi o episódio natural mais triste durante a história do Haiti. Estima-se que reconstrução do país acontecerá em 10 anos. Durante minha pesquisa, percebi que a ONU, ao contrário do que muitos pensam, havia executado muito bem os trabalhos de intervenção, nos sentido de promover o desenvolvimento sustentável do país, contudo, a este triste fenômeno desmantelou os quase 20 anos de missão de intervenção e quase 6 anos de MINUSTAH.
Eu fico muito triste, não só como pessoa, mas como pesquisadora, tendo em vista que a MINUSTAH é uma missão da ONU inovadora, já que foi a primeira missão completa e multifuncional, atendendo desde a reconstituição da administração do país, até a renovação de força policial, tentando fornecer saúde, educação e incentivo para que o país pudesse caminhar com suas pernas.
Muitos criticam os trabalhos que a ONU desenvolve, argumentando que seria mais uma força estaunidense (ponto este que eu discordo veementemente ) para intervir ao seu bel-prazer em Estados soberanos. Por mais podres que os EUA possam ser, por mais cretinos, dê você uma solução para este problema, tenha peito e dinheiro para solucioná-lo. Claro que é necessário a ajuda da população, é preciso que o presidente eleito se disponha a ser ajudado, é preciso combater a corrupção da polícia do país e combater uma série de outros problemas de fundo. O estado é realmente crítico
A situação do Haiti e os trabalhos de estabilização e manutenção do país não se resumem à este texto, pelo contrário, poderia passar noite e dia falando e argumentando.
Termino meu post parafraseando a Veja, quando citou em sua matéria o filósofo Ernest Renan que disse: "No que se refere às memórias nacionais, os lutos são mais valiosos que os triunfos, por que eles impõem obrigações e exigem um esforço em conjunto".


Beijos

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Minhas congratulações

Bom dia, meus queridos...
Como estamos?! Espero esteja tudo maravilhoso para complementar essa maravilhosa manhã de quinta.
Título de post estranho, não é?! Nem tanto. A historinha da minha vida acadêmica está mais para novela mexicana, que uma graduação em si; o primeiro capítulo, foi o orientador que se recusou a assinar minha monografia no primeiro semestre de 2009, por que ele iria viajar na semana que antecedia o depósito e não poderia me orientar; daí, lá fui eu repetir o semestre por conta de monografia. Imaginem o fuzuê que foi: choro, briga (sim, meus pais, que pagam minha faculdade, brigaram comigo por que entenderam que a culpa fosse estritamente minha), desespero...Daí, fomos repetir o semestre. Tudo caminhava lindo, e meu orientador, muito" presente" como sempre, queria me fazer cair nas graças de repetir o novo semestre. Por força de uma divindade de coração puríssimo, caiu um anjo em minha vida que muito me ajudou MUITO a queimar esta etapa da monografia. No dia defesa, muito nervosismo, eu defendi meu trabalho, minhas idéias, minha pesquisa, meus pontos de vista muito bem; durante a arguição estava muito tranquila e atendi muito bem ao que a banca queira, resultado de todo esse esforço?! Muito elogios ao meu trabalho e um belo 9,0 (sim, eu não esperava...). Ironicamente, o meu trabalho era sobre Direito Humanitário, voltado para situação do Haiti, que sempre foi um país que despertou minha curiosidade.
Depois da monografia, foi só alegrias, choros, comemorações...Bem, não foi tanto assim...Na semana seguinte eu colei grau a custa de muito suor e muita aflição. No dia anterior a colação, a minha faculdade, aliás, uma pessoa da coordenação próxima minha, me ligou perguntando se eu não iria colar grau no dia seguinte, por que eu não havia feito o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), no entanto, ai que consta o problema: Eu não havia sido informada, nem pelo INEP (instituto vinculado ao MEC responsável pela avaliação da qualidade do ensino no Brasil) e muito menos pela faculdade que eu deveria fazer o referido Exame. Minha saúde já estava muito abalada, à época, por conta disso eu piorei e só consegui funcionar ainda por conta da adrenalina que estava a mil.
Bem, no dia seguinte, o mesmo dia da Colação de Grau, passei a madrugada fazendo um Mandado de Segurança com Pedido Liminar e fui até a faculdade pegar toda a documentação necessária para servir como prova. A maioria das pessoas da faculdade estavam bem descrentes se eu conseguiria colar grau, outras estavam dando total apoio. Pedi que um amigo assinasse o mandado e fomos para Justiça Federal - 1ª Região, dar entrada.
Bem, resumindo?! O Mandado foi protocolado às 12:00 hrs, julgado às 14:00 hrs e a faculdade foi notificada da decisão do juíz às 16:00 hrs...Às 18:30 eu estava na faculdade, assinando
a ata da Colação de Grau, com meu nome bem no começo da lista.
Primeiro, agradeço aos meus pais, meu irmão, meu namorado e meus amigos que acompanharam toda a minha saga com paciência, compreensão e serenidade; Agradeço ao anjo que caiu na minha vida, que é, pra mim, uma inspiração profissional, Profª Drª Mônica Teresa. Agradeço e congratulo o Tribunal Regional Federal - 1ª Região, aos juízes que o compõe, pelo comprometimento com os princípios basilares de Direito, que nos demonstra a faceta de uma justiça séria e célere, e que acaba por nos dar força, como operadores do Direito e dependentes do Poder Judiciário, e continuar acreditando em vossos trabalhos.
Resta aqui meu muitíssimo obrigada à todos!!! Foi uma batalha e tanto mas valeu muito a pena!

Beijos, queridos...depois volto com mais!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eu voltei...

Meus caríssimos,
Boa noite!!!

Vocês não têm idéia das aventuras pelas quais passei nos últimos meses. Pois muito bem, entre defesa de monografia, colação de grau conturbada, e o fato de ter colado grau sob ordem judicial...Somado à início de namoro [sim, fiquem felizes por mim, estou namorando o homem dos meus sonhos...Eu mereço!!!], término de algumas "amizades", e descoberta de novas, mais a necessidade de emprego, dinheiro, estudo para o Exame de Ordem...Ufffa!!! Cansei vocês, imagino...
Queridos, andei bem sumida, mas, como podem perceber, eu tinha motivos mais que justos. 2010 começou bem: muito estudo, esperando galgar um lugar melhor ao sol, muitos beijinhos e amorzinhos...Porém, como nem tudo é perfeito, um problema de saúde aqui e ali, para apimentar a vida, sabe... que irá resultar numa cirurgia, então ficarei mais um tempinho ai de molho, no entanto, não irei sumir, pelo menos tentarei não fazê-lo.

Hoje aconteceu uma situação chatinha: recebi um comentário num post antigo que fiz, quer dizer, nem tão antigo assim, datado do dia 13 de julho de 2009, chamado "Para maranhense entender" [http://pensamentosecoisaetal.blogspot.com/2009/07/para-maranhense-entender.html]. O comentário, tecido pelo Armando, afirmava que eu não havia feito a referência da autoria corretamente.
Pois muito bem: Venho a público, através deste meio de comunicação (não sei se tão frequentado ainda, em razão da ausência desta que vos fala) pedir as minhas mais humildes desculpas ao autor deste texto tão bem escrito que é o "Para maranhense entender" e explicar que fui induzida ao erro por motivos aleatórios, e que ressaltar que não é do meu feitio fazer esse tipo de coisa. Realmente, indiquei outra pessoa como autora, contudo, desde já, peço humildes desculpas.

Feito o pedido, fico por aqui...Eu preciso descansar, repor meus depósitos de hemoglobina, minhas taxas de ferro e vitaminas...rs, afinal, a cirurgia se aproxima!
Amanhã, retorno com um post legal (prometo!) e lendo os vossos blogs e fazendo meus comentários...rs

beijos enormes em vossos corações!!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

"I knew it, i knew it! 'Cause you are my cricket and nothing can happen to you"


Eu começo esse post explicando um pouco do título, pra que vocês entendam o conteúdo e o que diabos tem a ver o "c* com as calças". Pra quem não sabe, eu sou fã [alucinada!] de Grey's Anatomy e, (re)assistindo a um episódio da 5ª temporada, me lembrei de uma cena que a mãe da Izzie [uma mãe não dotada de muita inteligência - o que incomoda um pouco a Izzie- mas muito cheia de amor maternal e preocupação] vai visitá-la enquanto ela estava com câncer e disse à Izzie essa frase. Tocante, não!? Eu chorei, confesso...
Bem, relacionamentos entre pais e filhos nunca são perfeito, não é verdade?! Pais sempre reclamam em algum ponto dos filhos, e vice versa. Os relacionamentos, em especial, entre mães e filhas, xiii, sai de baixo...As filhas sempre reclamam que as mãe amam mais o irmão, e as mães sempre falam que as filhas amam mais o pai.
O fato é que o relacionamento entre mães e filhas é de "amor" e "ódio"...sempre! Quando se está fragilizada, não há nada mais gostoso que um colinho de mãe pra acalentar as lágrimas que teimam em cair, seja por um dia ruim, por um amor perdido, por uma causa perdida...E quando as duas estão na TPM? É um "deus nos acuda": a cada simples palavras trocadas num tonzinho diferente do normal, pronto! Uma faísca solta dai começa a queimada! É uma briga, uma discussão, uma ladainha...Todo aquele processo!
As mães têm uma coisa com elas [acho que vem no manual "como ser mãe em 12 mil passos"] na verdade, duas: a primeira, é que todas as mães dizem que sempre serão nossas melhores amigas, e a segunda é que elas sempre dizem que serão melhores mães que as mães delas foram. Dois pontos bem contestáveis.
As mães têm uma "mania" de querer ocupar o posto de "mãe" e "amiga", ao mesmo tempo mas, pense comigo: sua mãe é sua mãe, ela não pode(?) ocupar também o posto de sua melhor amiga. Mas por que, Carlinha?! O fato é que as mães são seres que nos amam tanto, e que nos protegem tanto [instinto maternal] que elas não conseguem ter poder abstração suficiente que, por exemplo, não as façam sofrer quando nos vêem sofrer, afetando por consequencia direta, os conselhos que, porventura, elas venha a te dar.
Ou então, vamos combinar: por mais aberta que seja seu relacionamento com sua mãe, que vocês conversem de tudo, ela não é muito interessada em o que você faz com seu namorado quando vai pra casa dele, ou então, a frequencia que você faz sexo, ou melhor, os detalhes da última noite sórdida, caliente. As mães gostam de acreditar que as filhas não fazem sexo com frequencia e que, aquele carinha que te visita há algumas noites [até que você o apresente ou ela veja vocês dois se beijando] é só um amigo. Não se enganem: as mães não são bobas...elas também já foram filhas, minhas caras [meus caros também, claro! Não esqueci de vocês...de novo...rs].
Ah, ia esquecendo do segundo ponto: as mães sempre querem ser melhores que as mães delas eram; isso na verdade é meio que um círculo vicioso. Porquê? Simples: lembram da relação de amor e ódio? No ponto dos "ódios", das "farpas", as filhas [claro, as que possuem algum instinto (vontade) maternal] elas sempre vão querer melhorar em relação a isso com seus filhos, mas uma surpresa as aguarda, minhas caras [meus caros também, claro! Não esqueci de vocês...rs]: um negócio que se chama "genética" fazem de você mais parecida com a sua mãe do que supunha e, mesmo que você se controle, se policie, amarre as mães [era um erro de digitação, mas entenderam a sutileza da piada? "mães"? "mãos"? Entendeu? Não? Droga =/] , em algum momento a você vai parecer com ela...
É divertido...Claro, eu mesma já chorei bastante por causa da minha mãe, por coisas que ela fala sem pensar e, nossa! Como minha mãe tem uma dificuldade de pedir desculpas...tsc tsc...Enfim, lidar com as "mães nossas de cada dia", não é fácil...Imagino [claro! Só imagino!] que ser mãe também não seja, na verdade, é uma descoberta todos os dias...

domingo, 4 de outubro de 2009

Tudo novo, de novo...


Quero que saibas, que andava em círculos
Me puxaste pela cintura
Me olhaste nos olhos
"Confie em mim" foi o que disseste
Me deste um beijo doce nos lábios
Seguraste minha mão
E começaste a trilhar comigo um novo caminho.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Metade

Confesso que ando tão away...Meus pensamentos andam tão embaralhados, mas eu andei lembrando de um poema de Oswaldo Montenegro que chama "Metade".


Metade

Composição: Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.


[Olhos doces, Você tem me feito muito feliz...]

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Hoje eu tive medo...

Hoje eu vi uma das minhas melhores amigas chorar. Um choro sincero, uma dor insistente. Eu vi, nos olhos dela, o nó na garganta e a dor no peito. Eu vi seus olhos cheios de dor. Eu via razão e sensatez em pessoa chorar. Eu me senti sem chão, impotente. Eu nunca tinha visto tanta dor nos olhos daquela menina doce, não por alguém, no máximo, por uma briga em casa mas, mesmo assim, ela se mantinha forte. Isso tudo mexeu muito comigo, confesso. Não há como não mexer por que eu sei bem o que ela está sentindo, por saber como é estar lá é que não queria que ela sentisse o mesmo. Ela está desacreditada do amor, também, pudera, serzinho escroto esse dela que não sabe o quer [sim, você vão ver meu ódio mortal por pessoas indecisas] aliás, ela sabe o que quer, quer alguém que a fique pajeando, que esteja pra ela a hora que bem entenda. Por existem pessoas egoístas a esse ponto?! É algum tipo de sadismo? Fazer, notoriamente, sofrer por seu bel-prazer? Parece que não se conforma em ver o outro se reeguer e tem que ir lá e destruir tudo, e pior, de novo!? E pra acabar com tudo, procura no dia seguinte, como se nada tivesse acontecido [realmente não aconteceu...] dizendo palavras doces, depois de uma sequencia de atitudes secas, que não condizem com a "realidade" dita ao telefone?! Não já chega!?
Sim, eu vi minha amiga chorar, e isso mexeu demais com minha cabeça. Eu me revolto com isso.

[Amiga, já te negligenciei muito, mas independente de tudo e todos, eu vou estar aqui, ai, acolá, sempre! SEMPRE!!!!]

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Nostalgia




Boa tarde...Feriado suave, quente, ventilado...aconchegante. Resolvi pôr minha playlist para tocar na ordem aleatória. Passei a manhã pensando nas minhas "memórias de adolescente". Aliás, essa semana toda tem sido meio nostálgica, revirei minha caixinha de recordações, por algumas vezes, na tentativa de encontrar algum conforto. É engraçado, eu li as cartas das minhas amigas da época de escola, quando a gente fazia "juras de amor eterno" ou sofríamos como se mundo acabasse por aquele carinha descolado, de uma séria acima da nossa. (Risos). Nossa, eu lembro claramente de um período que morei longe da minha cidade natal, quando conheci novas pessoas, na época eu achei o fim por que foi cortado o "cordão umbilical" com os amigos de infância, em compensação, foi uma fase que eu não sei se teria vivido com a mesma atenção que vivi na outra cidade. Hoje em dia eu sorrio das coisas que aconteceram, das "macaquices", dos choros desesperados, das experiências, da primeira "pisa"...Ontem eu mostrei a uma dessas minhas amigas de escola, pelo WEBCAM, claro, fotos e algumas cartas que ela havia escrito para mim. Ela riu tanto e pediu que eu scanneasse as coisas e mandasse pra ela. Claro, ela vai ver a foto do que escreveu há...7 ou 8 anos atrás. Nossa! Já se passaram 7 ou 8 anos!? A vida passa tão depressa...Minha adolescência passou e eu nem vi direito. Agora estou entrando no mundinho dos adultos. Você, meu leitor querido, deve estar se perguntando: "Hoje é o aniversário dela? Por isso tanta nostalgia?", e a resposta é "não, amado"...Hoje não é meu aniversário, hoje só é uma tarde de setembro, uma tarde ventilada e quente de setembro...Uma tarde suave e musical de setembro..7 de setembro não é só um feriado para mim, é uma data que marcou uma época na minha vida...Por mais que, na época, eu não tenha dado tanta importância assim, o amadurecimento pessoal me fez perceber que tem a sua importância. Hoje eu estou aqui e vou curtir minha tarde, refletir sobre minha adolescência. "Mas, Carlinha, por que voltar a adolescência?". Eu respondo com uma outra pergunta e uma afirmação: 1 - Por que não voltar a pensar a um passado que foi bom?! e 2 - Um presente bem vivido é sinal de um passado bem resolvido... Capicce?! Hoje eu vou curtir a minha nostalgia, sorrir e chorar. Me perdoem os que desaprovam, mas hoje eu vou ser adolescente de novo.

beeeijosss

domingo, 6 de setembro de 2009

Confortável...


Tá bem, eu desisto...me entreguei...eu estou confortável. Eu me rendi a ele. Me tome pela mão, me abrace, me leve pra junto de ti.



terça-feira, 25 de agosto de 2009

Conclusões da vida..da minha


Na vida, no que se refere a relacionamentos afetivos, existem dois tipos de pessoas: as apaixonantes, que geralmente se mantêm do lado mais "forte" da corda; e as apaixonáveis que, em geral, ocupam o outro lado da corda...E adivinhem vocês onde eu sempre estou?! Foda...aliás, não é foda...aliás, algumas vezes é foda...Enfim, vocês entenderam!

















[Por que meu 6º sentido feminino está me dizendo, constantemente, pra pular fora?! Por que, mesmo sabendo do perigo, eu não consigo pular fora?! Por que infernos eu, simplesmente, não consigo ser dura?! Ahhh, pro inferno, bando de pensamentos que não me levam a conclusão alguma!!]

domingo, 23 de agosto de 2009

bom dia...

Vamos, preciso conversar...Aliás, preciso ser ouvida. Quero te deixar claro que tudo o que eu faço não é para ser "bonitinho"...Te falo tudo o que eu sinto, o que tá guardado no peito, que eu não sentia mais necessidade de guardar pra mim; elas não fazem sentido se forem guardadas pra mim. Não, não entenda que eu quero te pressionar, que é isso! Tu és inteligente...Não entenda isso, entenda como um desabafo meu, como uma coisa bonita que merece ser dita, por tu mereceres, tu mereceste. Contigo é tudo tão diferente: apesar dos meus medos mais bizarros sinto, no calor do teu abraço, o conforto que me deixa a vontade pra te dizer tudo isso. Se eu estou sofrendo? Não é sofrimento, é, na verdade, mais um sentimento de "possibilidade de perda", medo...Sou tão medrosa, não é?! Este, o agora, é um momento precioso, por que eu descobri que ainda existem pessoas no mundo que me fazem sentir linda, desejada, gostada e que são extremamente sinceras comigo. Eu deixo aquela "pontinha" pra mim, mas não entenda mal, é uma forma de me auto-preservar [lembre-se dos meus medos...].
As minhas "caras e bocas"? Desconsidere-as! Eu fui capaz de te dizer o que eu realmente sinto e tu não sabes o quanto isso tem se tornado difícil e, contigo, foi tranquilo. Eu guardo muita coisa comigo, mágoas, tristezas, desafetos, mas tu não precisas saber disso, por que quero te dar, agora, o meu melhor. Não precisas te preocupar, eu estou bem, em momento algum me enganaste de alguma coisa. Au contraire. Só quero curtir momentos bons contigo, sabe, quero continuar bem, me sentido menos vazia. Gosto de gostar de ti. Obrigada, muito obrigada por deixar claro na minha cabeça, aliás, por ter mudado na minha cabeça a concepção de que, numa relação, independente de qual seja, sempre tem um que gosta e outro que é acomodado. Eu sinto que, no nosso caso, há uma recíproca de sentimentos. Acho que isso que me deixa assustada também...Bizarro, não é!?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Pensamentos de guardanapos...


[Depressing...]"Eu me sinto como 'Little Girl Blue' de Janis; de repente me deu um aperto no coração, como se o chão, visto do 23º andar de um prédio, me chamasse para que eu me juntasse a ele.
Todos os dias sinto uma positividade mórbida, como se eu fosse o pôr-do-sol de um dia cansativo.

Quero acabar com a dor dentro do meu peito.

Quero deixar de me sentir vazia.

Quero deixar de derramar lágrimas incontroláveis dos meus olhos tristes.

Quero ser forte de verdade, em vez de ser só uma
carcaça dura, com o interior mole, frágil. Quero não ser necessitada.
Quero poder estar em casa e sentir a paz que sentia na casa que morava durante a infância. Quero ser valorizada pelos que dizem que me amam e que fazem tudo errado.
Eu só quero, na verdade, tirar esse nó da minha garganta que não me deixa respirar.

Tirar esse peso do meu coração que não o deixa bater ritmado.

Quero sentir o sangue correndo nas minhas veias novamente"


[Pensamentos de guardanapo. Autor desconhecido. 2007]

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Feliz dia do amigo...

Reportando ao post que fiz no dia 14, que falava de amigos, etc...

Feliz dia do Amigo, meus amigos...


Parabéns a vocês por me escolherem como amiga hahahahahahahahaahah


beijosss

sexta-feira, 17 de julho de 2009

...quero dançar no teu corpo feito bailarina...

"No meu quarto, sentada sentindo vento frio na nuca da brisa que vem da rua invadindo a minha janela, dando um leve arrepio. Meu corpo está mole, cansado, mas numa sensação enérgica prazerosa. Começo a me lembrar da noite de ontem; bastante proveitosa, pessoa interessante, sensações, tudo num clima intimista, regado a brilho das estrelas e os barcos aportados ao fundo. Romantismo pairando e a libido em alta.

Tudo que começa numa conversa, de intenções ingênuas, duas pessoas que se interessam por coisas parecidas e a conversa que flui durante horas a fio, resultando num encontro encabulado, de início. Conversas...beijos...mãos...luxúria...prazer...gozo...afago...carinho...palavras doces...toques.

Coisas assim nos dão vontade de viver todos os dias e prazer em acordar numa bela manhã e encarar o enfadonho dia de trabalho/estudo, nos resguardando para outra noite tão proveitosa quanto, mantendo o corpo e a mente numa sintonia libidinosa de leveza e paz de espírito."

[Diário de uma moça]






terça-feira, 14 de julho de 2009

Amigo...


Definir o que é um amigo ou uma boa amizade é algo extremamente subjetivo, mas pra mim, pode se resumir àqueles dias em que tu acordaste desanimado por coisas da vida e ele te sorri dando um bom dia e um caloroso e forte abraço, ou mesmo aquele que te manda uma mensagem ou um email que te faça sorrir; Ou quando passa perto de ti e te lança um olhar bondoso e carinhoso, mesmo que de sua boca não saia uma palavra.
Amigo é aquele que te reprova e te apoia, quando necessário; é aquele que mesmo que se passem séculos, quando vocês se reencontram, parece se vêem todo os dias de tão fervoroso que é o reencontro. Durante toda nossa vida, conhecemos muitas pessoas, umas desaparecem e outras vão aparecendo, mas sempre fica um que, por um jeito especial ou uma afinidade ou o simples fato de ter te cativado e vice-versa, estas pessoas ficarão marcadas como teus amigos.
Juntando um pedacinho daqui e dacolá. Enfim, ser amigo não é fácil, como em qualquer relacionamos, tem seus
atropelos, mas o que seria de nossas vidas ser você, amigo?!

Beijos

Carla Said

[P.S.: Veh, não zanga não, roubei a foto do teu álbum! rs]

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Para maranhense entender

Hoje, pela manhã, abri minha caixa de email e recebi um bem interessante, que fala do linguajar usado em São Luis numa historinha bem simples: Um dia na vida de Reginete


Reginete, a empregada da casa do Vieira, chega da Rua Grande toda
> querendo ser, de traca amarela, uma japonesa bandeirosa com pontuação
> 2 números acima da sua, rebolando e exibindo sua calça nova, daquelas
> bem apertadas e lá no rendengue, que comprou pra sair à noite. Logo
> gerou um bafafá dos invejosos da rua.
> - Olha a barata do Vieira. Quer se aparecer! Tá escritinha uma fulêra!
> - E tu parece uma nigrinha dando conta da vida dos outros – retruca à
> mulher do Seu Barriga.
> Porém, despertou também o interesse da molecada da rua. A galera do
> chucho parou para secar a moça. Até quem tava no desafiado. Guga
> largou de empinar seu papagaio aos gritos de 'lá vaiii lá vaiii...',
> sempre na guina para lancear melhor e com uma bimbarra reforçada ,
> como proteção ao freio, e linha puída pelos amigos que sabotavam
> pisando nela, para admirar:
> - Éguass Reginete! Tá bonita como quê!
> - Hmmmm piqueno. O que é heim? Só porque to com minha calça nova?
> Comprei na Lobrás tá?!
> Victor, o mais novo da turma, desinformado, questiona:
> - O que é Lobrás?
> - É uma loja, abestado. Ao pegado da Mesbla. Defronte as
> Pernambucanas. Onde a gente vai sempre capar bombom
> Caverna, sempre casqueiro, largou sua curica, feita de talo de
> coqueiro e folha de caderno, e veio catingando que só ele, arrumar
> cascaria com Guga.
> - O quê que tu quer?! A nêga é minha.
> - Hmmmm tu quer te amostrar pros teus pariceiro? Te dôle um bogue!!!
> - Me dáli??? Rapá, tu não me trisca!!!
> E a galera querendo ver o oco, vem zilada jogar lenha na fogueira.
> - Éééésseeeeee!!! Tá falando da tua mãe!!! Chamou de qualhira!
> - Éééguasss... eu não deixava!!! Cospe aqui – diz Dudu estendendo a mão.
> Mas Guga não entra na conversa dos amigos:
> - Vocês só querem ver a caveira dos outros!
> - Ihhh gelão... cagou ralo heim Guga!!! Tá aberando!!!
> Até que chega Lombo, o mais velho da turma, que jogava peteca naquele
> momento. Ele tinha o costume de quebrar as petecas alheias na
> brincadeira do cai, dando um china-pau com seu cocão de aço,
> principalmente se fosse uma olho de gato. Utilizava, também, o recurso
> do olhinho, mas dificilmente só bilava. Pediu limpo, completou matança
> nas borrocas e depois foi pro casa ou bola. Às vezes porco ou leitão
> vistando. Ele intervem:
> Ê Caverna, tu já tá coisando os outros aí né?! Vaii já levar um sambacu!
> - Hen heim. Vamo já te dar um malha – confirma Guga, aliviado com a
> intervenção de Lombo.
> - Hen heim – ironiza Caverna imitando Guga com voz afeminada.
> - Não me arremeda não!!! Olha o raspa!!!
> - Ahhh... vai te lascar!!!
> Depois do furdunço por sua causa, Reginete sai toda empolgada de lá e
> decide dar logo uma parada na quitanda da Zefinha, lembrando que seu
> Vieira havia pedido que ela comprasse alguns ingredientes para
> garantir o fim de semana, já que Dona Veridiana ainda não havia feito
> a Lusitana do mês.
> - Oi Dona Zefa. Quero camarão seco pra botar na juçara da dona
> Veridiana e fazer arroz de cuxá? Me arrume 3 Jeneves também, 2 quilos
> de macaxeira, um lidileite alimba, 2 pães massa fina e 4 massa grossa!
> Ahh... e uma canihouse pro seu Vieira!
> A senhora vai checar seu estoque no freezer e retorna:
> - Ê essa outra... só tem Guaraná Jesus. Vais querer? Vais querer
> quantas mãozadas de camarão?
> - Três mãozadas tá bom. E pode ser Jesus sim.
> Ao chegar em casa com as compras, seu Vieira repreende a moça:
> - Tu fica remancheando pra trazer o cumê. To urrando de fome aqui já!
> Cuida piquena!! Vou só banhar e quando voltar quero ver tudo pronto.
> - Ô seu Vieira... o senhor é muito desinsufrido! Já to arreliada com
> uma confusão dos meninos na rua. Não me aguneia! Confie ni mim que
> faço tudo vuada! O senhor sabe que...
> - Já seiii... tá bom... aí fala mais que a nêga do leite. Eu heim?! –
> seu Vieira interrompe.
> Neste momento chega Marquinho, filho do seu Vieira, com a equipagem
> da Bolívia Querida toda suja. Sinal de mais trabalho pra Reginete.
> - Menino, olha essa tua roupa. Tava num chiqueiro era? Vai ficar
> encardidinha! Isso não sai não! E esses brinquedos?! Tudo
> esbandalhado! Aí não tem jeito! Olha... tá só o cieiro (ou ceroto,
> como queiram)!
> - Tava jogando travinha com os moleques! Não enche e me dá logo esse
> refri aí que to com sede.
> - Hum Hum. Isso é do seu Vieira!
> - Marrapá! Por quê?! Deixa de canhenguice, piquena!
> - Deixa eu cuidar comigo que ainda quero sair hoje pra radiola no
> clubão! Vai rolar só pedra!
> Passada a janta, Reginete já exausta lava a louça e reflete sobre seu
> evento da noite: 'Oia, já estou é aziada e as meninas não ligam. Amanhã
> começa mais um dia de trabalho e se sair hoje ainda fico lisa pro fim
> de semana!'. A moça muda de idéia segue sua rotina. Todos os
> preparativos para a noite foram em vão? Nãããã mermã! O importante foi chamar
> a atenção e não se achar mais uma no meio da multidão!


Por Verner Bezerra (amigo s2)

sábado, 4 de julho de 2009

Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...




Notícias boas estão chegando...Férias estão batendo à porta. Ela saiu do emprego, o que não é tão bom assim, mas não pensava que fosse ficar triste. Ainda terá essa semana para treinar um novo que ficará em seu lugar. Ela não acreditava que tão bem quista entre o pessoal do trabalho: sentia-sefeliz por isso e triste por estar deixando o clima tão bom que lá paira.

Dias bons. Um dia, depois de longo silêncio entre os pais e a filha, numa mesa de café simples, comendo um pão sem graça e um café com leite intragável por conta do enorme "nó" de chateação que se formava na sua garganta, a mãe inicia uma conversa simples, perguntando como ficariam os obejtivos dela dali pra frente. Ela falou de tudo! Não economizou palavras para dizer o quanto sentia muito, mas que também não era de um todo culpada! Mas não adianta: os pais não querem desculpas, querem resultados! O fato é que, elas conversaram, derramaram lágrimas numa conversa cheia de muito amor, cheia de muito compreensão e afeto que só os pais e filhos têm.
Numa noite dessas de quarta, ela sentou no sofá, veio um flashback em sua cabecinha infanto-juvenil de 22 anos, pois, da última vez que ela sentou ali resultou em quase um mês de silêncio e sofrimento; mas o contexto mudou, as notícias era boas aos ouvidos deles, era bem o que eles queriam ouvir. Ela expôs suas idéias, seus planos, seus objetivos a partir d'agora...Eles a ouviram atentamente, depois de ela passar alguns minutos gritando em razão da televisão que estava um pouco alta.
Ela estava na cozinha, fazendo alguma coisa pra comer e seu pai chegou na cozinha, com o jeito engraçado e desajeitado e disse que a amava muito e que ela era a paixão da vida dele. Ela ficou feliz, ela chorou, ele a abraçou...enfim, tudo terminou bem.
Passada uma semana, depois de ela ter decidido tudo em relação a sua vida profissional e ter traçado seu planejamento de metas, chegou a hora de pôr em prática. Conversou com quem deveria, deixou aquela janelinha entreaberta e segui seu caminho rumo a saída do sucesso. Prepotência? Excesso de auto-confiança? Não, não...É uma questão de acreditar no potencial...E, meu bem, quando se acredita neste dito-cujo, vai-se longe, nem o céu é o limite.
Ela se sentia irresistivelmente sexy, irresistivelmente elegante, expansiva, atraente, segura...E tudo isso era perceptível; os homens viravam pra olhar quando ela passava, poucos não se intimidavam com a exuberância que ela transparecia e se aproximavam pra conversar e conhecer aquele ser que transmitia uma energia gostosa. Ela estava assim. Ela está assim. Ela se sente bem, apesar de nem tudo está do jeito que ela quer, mas quem disse que tudo vai ser sempre perfeito e ao mesmo tempo?!

Mas viver é bom e eu gosto...

domingo, 28 de junho de 2009

Paz no peito

Eu não entendo o ser humano, na verdade, quem sou eu para entender o ser humano? Eu queria estar apaixonada, mas não consigo mais...acabei de sair de "uma dessas" e não foi nada agradável. Eu só quero alguém que satisfaça minhas carências, me dê um pouco de carinho, entenda que eu não tenha tempo, me ligue na madrugada só pra dizer que estava pensando em mim...Ahhh!! Que loucura! Nem eu sei ao certo o que eu quero...
Eu só quero paz e sossego no meu peito...Não quero frescura, não quero mais cobranças...só quero paz...
Será que é difícil ter isso?