segunda-feira, 20 de julho de 2009

Feliz dia do amigo...

Reportando ao post que fiz no dia 14, que falava de amigos, etc...

Feliz dia do Amigo, meus amigos...


Parabéns a vocês por me escolherem como amiga hahahahahahahahaahah


beijosss

sexta-feira, 17 de julho de 2009

...quero dançar no teu corpo feito bailarina...

"No meu quarto, sentada sentindo vento frio na nuca da brisa que vem da rua invadindo a minha janela, dando um leve arrepio. Meu corpo está mole, cansado, mas numa sensação enérgica prazerosa. Começo a me lembrar da noite de ontem; bastante proveitosa, pessoa interessante, sensações, tudo num clima intimista, regado a brilho das estrelas e os barcos aportados ao fundo. Romantismo pairando e a libido em alta.

Tudo que começa numa conversa, de intenções ingênuas, duas pessoas que se interessam por coisas parecidas e a conversa que flui durante horas a fio, resultando num encontro encabulado, de início. Conversas...beijos...mãos...luxúria...prazer...gozo...afago...carinho...palavras doces...toques.

Coisas assim nos dão vontade de viver todos os dias e prazer em acordar numa bela manhã e encarar o enfadonho dia de trabalho/estudo, nos resguardando para outra noite tão proveitosa quanto, mantendo o corpo e a mente numa sintonia libidinosa de leveza e paz de espírito."

[Diário de uma moça]






terça-feira, 14 de julho de 2009

Amigo...


Definir o que é um amigo ou uma boa amizade é algo extremamente subjetivo, mas pra mim, pode se resumir àqueles dias em que tu acordaste desanimado por coisas da vida e ele te sorri dando um bom dia e um caloroso e forte abraço, ou mesmo aquele que te manda uma mensagem ou um email que te faça sorrir; Ou quando passa perto de ti e te lança um olhar bondoso e carinhoso, mesmo que de sua boca não saia uma palavra.
Amigo é aquele que te reprova e te apoia, quando necessário; é aquele que mesmo que se passem séculos, quando vocês se reencontram, parece se vêem todo os dias de tão fervoroso que é o reencontro. Durante toda nossa vida, conhecemos muitas pessoas, umas desaparecem e outras vão aparecendo, mas sempre fica um que, por um jeito especial ou uma afinidade ou o simples fato de ter te cativado e vice-versa, estas pessoas ficarão marcadas como teus amigos.
Juntando um pedacinho daqui e dacolá. Enfim, ser amigo não é fácil, como em qualquer relacionamos, tem seus
atropelos, mas o que seria de nossas vidas ser você, amigo?!

Beijos

Carla Said

[P.S.: Veh, não zanga não, roubei a foto do teu álbum! rs]

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Para maranhense entender

Hoje, pela manhã, abri minha caixa de email e recebi um bem interessante, que fala do linguajar usado em São Luis numa historinha bem simples: Um dia na vida de Reginete


Reginete, a empregada da casa do Vieira, chega da Rua Grande toda
> querendo ser, de traca amarela, uma japonesa bandeirosa com pontuação
> 2 números acima da sua, rebolando e exibindo sua calça nova, daquelas
> bem apertadas e lá no rendengue, que comprou pra sair à noite. Logo
> gerou um bafafá dos invejosos da rua.
> - Olha a barata do Vieira. Quer se aparecer! Tá escritinha uma fulêra!
> - E tu parece uma nigrinha dando conta da vida dos outros – retruca à
> mulher do Seu Barriga.
> Porém, despertou também o interesse da molecada da rua. A galera do
> chucho parou para secar a moça. Até quem tava no desafiado. Guga
> largou de empinar seu papagaio aos gritos de 'lá vaiii lá vaiii...',
> sempre na guina para lancear melhor e com uma bimbarra reforçada ,
> como proteção ao freio, e linha puída pelos amigos que sabotavam
> pisando nela, para admirar:
> - Éguass Reginete! Tá bonita como quê!
> - Hmmmm piqueno. O que é heim? Só porque to com minha calça nova?
> Comprei na Lobrás tá?!
> Victor, o mais novo da turma, desinformado, questiona:
> - O que é Lobrás?
> - É uma loja, abestado. Ao pegado da Mesbla. Defronte as
> Pernambucanas. Onde a gente vai sempre capar bombom
> Caverna, sempre casqueiro, largou sua curica, feita de talo de
> coqueiro e folha de caderno, e veio catingando que só ele, arrumar
> cascaria com Guga.
> - O quê que tu quer?! A nêga é minha.
> - Hmmmm tu quer te amostrar pros teus pariceiro? Te dôle um bogue!!!
> - Me dáli??? Rapá, tu não me trisca!!!
> E a galera querendo ver o oco, vem zilada jogar lenha na fogueira.
> - Éééésseeeeee!!! Tá falando da tua mãe!!! Chamou de qualhira!
> - Éééguasss... eu não deixava!!! Cospe aqui – diz Dudu estendendo a mão.
> Mas Guga não entra na conversa dos amigos:
> - Vocês só querem ver a caveira dos outros!
> - Ihhh gelão... cagou ralo heim Guga!!! Tá aberando!!!
> Até que chega Lombo, o mais velho da turma, que jogava peteca naquele
> momento. Ele tinha o costume de quebrar as petecas alheias na
> brincadeira do cai, dando um china-pau com seu cocão de aço,
> principalmente se fosse uma olho de gato. Utilizava, também, o recurso
> do olhinho, mas dificilmente só bilava. Pediu limpo, completou matança
> nas borrocas e depois foi pro casa ou bola. Às vezes porco ou leitão
> vistando. Ele intervem:
> Ê Caverna, tu já tá coisando os outros aí né?! Vaii já levar um sambacu!
> - Hen heim. Vamo já te dar um malha – confirma Guga, aliviado com a
> intervenção de Lombo.
> - Hen heim – ironiza Caverna imitando Guga com voz afeminada.
> - Não me arremeda não!!! Olha o raspa!!!
> - Ahhh... vai te lascar!!!
> Depois do furdunço por sua causa, Reginete sai toda empolgada de lá e
> decide dar logo uma parada na quitanda da Zefinha, lembrando que seu
> Vieira havia pedido que ela comprasse alguns ingredientes para
> garantir o fim de semana, já que Dona Veridiana ainda não havia feito
> a Lusitana do mês.
> - Oi Dona Zefa. Quero camarão seco pra botar na juçara da dona
> Veridiana e fazer arroz de cuxá? Me arrume 3 Jeneves também, 2 quilos
> de macaxeira, um lidileite alimba, 2 pães massa fina e 4 massa grossa!
> Ahh... e uma canihouse pro seu Vieira!
> A senhora vai checar seu estoque no freezer e retorna:
> - Ê essa outra... só tem Guaraná Jesus. Vais querer? Vais querer
> quantas mãozadas de camarão?
> - Três mãozadas tá bom. E pode ser Jesus sim.
> Ao chegar em casa com as compras, seu Vieira repreende a moça:
> - Tu fica remancheando pra trazer o cumê. To urrando de fome aqui já!
> Cuida piquena!! Vou só banhar e quando voltar quero ver tudo pronto.
> - Ô seu Vieira... o senhor é muito desinsufrido! Já to arreliada com
> uma confusão dos meninos na rua. Não me aguneia! Confie ni mim que
> faço tudo vuada! O senhor sabe que...
> - Já seiii... tá bom... aí fala mais que a nêga do leite. Eu heim?! –
> seu Vieira interrompe.
> Neste momento chega Marquinho, filho do seu Vieira, com a equipagem
> da Bolívia Querida toda suja. Sinal de mais trabalho pra Reginete.
> - Menino, olha essa tua roupa. Tava num chiqueiro era? Vai ficar
> encardidinha! Isso não sai não! E esses brinquedos?! Tudo
> esbandalhado! Aí não tem jeito! Olha... tá só o cieiro (ou ceroto,
> como queiram)!
> - Tava jogando travinha com os moleques! Não enche e me dá logo esse
> refri aí que to com sede.
> - Hum Hum. Isso é do seu Vieira!
> - Marrapá! Por quê?! Deixa de canhenguice, piquena!
> - Deixa eu cuidar comigo que ainda quero sair hoje pra radiola no
> clubão! Vai rolar só pedra!
> Passada a janta, Reginete já exausta lava a louça e reflete sobre seu
> evento da noite: 'Oia, já estou é aziada e as meninas não ligam. Amanhã
> começa mais um dia de trabalho e se sair hoje ainda fico lisa pro fim
> de semana!'. A moça muda de idéia segue sua rotina. Todos os
> preparativos para a noite foram em vão? Nãããã mermã! O importante foi chamar
> a atenção e não se achar mais uma no meio da multidão!


Por Verner Bezerra (amigo s2)

sábado, 4 de julho de 2009

Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...




Notícias boas estão chegando...Férias estão batendo à porta. Ela saiu do emprego, o que não é tão bom assim, mas não pensava que fosse ficar triste. Ainda terá essa semana para treinar um novo que ficará em seu lugar. Ela não acreditava que tão bem quista entre o pessoal do trabalho: sentia-sefeliz por isso e triste por estar deixando o clima tão bom que lá paira.

Dias bons. Um dia, depois de longo silêncio entre os pais e a filha, numa mesa de café simples, comendo um pão sem graça e um café com leite intragável por conta do enorme "nó" de chateação que se formava na sua garganta, a mãe inicia uma conversa simples, perguntando como ficariam os obejtivos dela dali pra frente. Ela falou de tudo! Não economizou palavras para dizer o quanto sentia muito, mas que também não era de um todo culpada! Mas não adianta: os pais não querem desculpas, querem resultados! O fato é que, elas conversaram, derramaram lágrimas numa conversa cheia de muito amor, cheia de muito compreensão e afeto que só os pais e filhos têm.
Numa noite dessas de quarta, ela sentou no sofá, veio um flashback em sua cabecinha infanto-juvenil de 22 anos, pois, da última vez que ela sentou ali resultou em quase um mês de silêncio e sofrimento; mas o contexto mudou, as notícias era boas aos ouvidos deles, era bem o que eles queriam ouvir. Ela expôs suas idéias, seus planos, seus objetivos a partir d'agora...Eles a ouviram atentamente, depois de ela passar alguns minutos gritando em razão da televisão que estava um pouco alta.
Ela estava na cozinha, fazendo alguma coisa pra comer e seu pai chegou na cozinha, com o jeito engraçado e desajeitado e disse que a amava muito e que ela era a paixão da vida dele. Ela ficou feliz, ela chorou, ele a abraçou...enfim, tudo terminou bem.
Passada uma semana, depois de ela ter decidido tudo em relação a sua vida profissional e ter traçado seu planejamento de metas, chegou a hora de pôr em prática. Conversou com quem deveria, deixou aquela janelinha entreaberta e segui seu caminho rumo a saída do sucesso. Prepotência? Excesso de auto-confiança? Não, não...É uma questão de acreditar no potencial...E, meu bem, quando se acredita neste dito-cujo, vai-se longe, nem o céu é o limite.
Ela se sentia irresistivelmente sexy, irresistivelmente elegante, expansiva, atraente, segura...E tudo isso era perceptível; os homens viravam pra olhar quando ela passava, poucos não se intimidavam com a exuberância que ela transparecia e se aproximavam pra conversar e conhecer aquele ser que transmitia uma energia gostosa. Ela estava assim. Ela está assim. Ela se sente bem, apesar de nem tudo está do jeito que ela quer, mas quem disse que tudo vai ser sempre perfeito e ao mesmo tempo?!

Mas viver é bom e eu gosto...