Hi my sweetys... Tudo bem?! Comigo está quase tudo muito bem e se encaminhando... Essa semana foi uma coisa muito corrida, quase uma maratona! Médicos, exames e mais médicos e mais exames...Eita lerê, hein....Mas tudo faz parte de uma longa caminhada que renderá frutos maravilhosos. Pois bem, queria compartilhar com meus amiguinhos a minha "experiência obesa". É engraçado como esses dias eu tenho sabido lidar muito bem com meu peso e com meu corpo e é mais engraçado ainda como eu estou , agora, realmente vendo no espelho a pessoa que eu sou e não procuro amenizar os "defeitos" falando frases do tipo "mas eu nem tô tão gorda assim" ou então "Ah, eu tô gorda, mas quando chegar com o peso 'x' ou IMC 'y' eu começo uma dieta e dessa vez vai dar certo"... Ledo engano. Acho que tenho me sentido a vontade de falar do meu peso e dos meus problemas atuais de saúde por conta da obesidade por que esse transtorno todo vai acabar e estamos (eu e minha família) caminhando e lutando para que as coisas dêem muito certo. Apoio da família e dos amigos é fundamental.
Bem, como disse anteriormente, já fiz exames de sangue a lot e é uma etapa que demanda paciência. Na semana retrasada, quando fui ver o M.O. ele me passou um monte de exames de sangue e urina (16 tipos); tudo bem, eu entendo perfeitamente que são necessários, mas, acreditem vocês ou não, não são suficientes (depois verão porque).
Na terça passada, fui ao psicólogo, pense. Tinha o horário marcado pras 9 da manhã, tava numa sala de espera cheia de gente, não demorou muito chamaram meu nome e eu entrei numa salinha, atravessando uma portinha de correr; a salinha tinha um cheiro bom de incenso e uma música ambiente bem baixinha, só instrumental. A salinha era bem confortável, pintada em tons de verde e tinha uma mesa bem "descolada", um design bem clean e do outro lado uma psicóloga que me recebeu com um largo sorriso e me olhando nos olhos, o que já me deixou mais tranquila. Começamos a conversar ela pediu que contasse a minha "história" pra ela e eu "espanquei o macaco" e, conseqüentemente, comecei a chorar - novidade!. As piadinhas, a imagem distorcida no espelho, as dores pelo corpo, a sensação de cansaço eterno, o "anti-socialismo" algumas vezes, as referências negativas, frustrações no campo emocional, entre outros, foram os assuntos da nossa conversa e tudo isso rendeu recomendações positivas e me deixou super feliz. Saí da sala mais segura ainda do que eu estava fazendo e consegui "desfazer o nó" que tava na minha garganta. Não adianta só chorar, você precisa ser ouvido e, hoje em dia, pouquíssimas pessoas têm a paciência pra te ouvir.
Saí da salinha verde bem a beça. Deu um "up" na auto-estima. Me senti menos triste. Não precisei "fingir na hora de rir".
No dia seguinte, a endocrinologista, um dos meus maiores medos por que há dois anos atrás eu desisti de tudo por que peguei uma médica (FDP) que nem me deixava falar nada! Bitch! Ao contrário dessa: Me deixou super confortável pra falar,me explicou as coisas, me recebeu bem, me examinou e, adivinhem: Lembram dos 16 tipos de exames?! Pois é, ela me passou mais outros 16 tipos hahahaha...Haja sangue nesse meu singelo corpinho gordo! Ê laiá... E eu não reclamo não..."Depois da tempestade, vem a bonança". O processo é longo e demorado, mas eu estou feliz por passar por ele!! Aliás, estou muito feliz!
E hoje, quinta-feira, voltei no M.O., ai "jisus"...amanhã eu conto o resto...beijo grande gente
Bem, como disse anteriormente, já fiz exames de sangue a lot e é uma etapa que demanda paciência. Na semana retrasada, quando fui ver o M.O. ele me passou um monte de exames de sangue e urina (16 tipos); tudo bem, eu entendo perfeitamente que são necessários, mas, acreditem vocês ou não, não são suficientes (depois verão porque).
Na terça passada, fui ao psicólogo, pense. Tinha o horário marcado pras 9 da manhã, tava numa sala de espera cheia de gente, não demorou muito chamaram meu nome e eu entrei numa salinha, atravessando uma portinha de correr; a salinha tinha um cheiro bom de incenso e uma música ambiente bem baixinha, só instrumental. A salinha era bem confortável, pintada em tons de verde e tinha uma mesa bem "descolada", um design bem clean e do outro lado uma psicóloga que me recebeu com um largo sorriso e me olhando nos olhos, o que já me deixou mais tranquila. Começamos a conversar ela pediu que contasse a minha "história" pra ela e eu "espanquei o macaco" e, conseqüentemente, comecei a chorar - novidade!. As piadinhas, a imagem distorcida no espelho, as dores pelo corpo, a sensação de cansaço eterno, o "anti-socialismo" algumas vezes, as referências negativas, frustrações no campo emocional, entre outros, foram os assuntos da nossa conversa e tudo isso rendeu recomendações positivas e me deixou super feliz. Saí da sala mais segura ainda do que eu estava fazendo e consegui "desfazer o nó" que tava na minha garganta. Não adianta só chorar, você precisa ser ouvido e, hoje em dia, pouquíssimas pessoas têm a paciência pra te ouvir.
Saí da salinha verde bem a beça. Deu um "up" na auto-estima. Me senti menos triste. Não precisei "fingir na hora de rir".
No dia seguinte, a endocrinologista, um dos meus maiores medos por que há dois anos atrás eu desisti de tudo por que peguei uma médica (FDP) que nem me deixava falar nada! Bitch! Ao contrário dessa: Me deixou super confortável pra falar,me explicou as coisas, me recebeu bem, me examinou e, adivinhem: Lembram dos 16 tipos de exames?! Pois é, ela me passou mais outros 16 tipos hahahaha...Haja sangue nesse meu singelo corpinho gordo! Ê laiá... E eu não reclamo não..."Depois da tempestade, vem a bonança". O processo é longo e demorado, mas eu estou feliz por passar por ele!! Aliás, estou muito feliz!
E hoje, quinta-feira, voltei no M.O., ai "jisus"...amanhã eu conto o resto...beijo grande gente
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