Pequeno diário de mais dois dias...

Meus amores...como prometi, não irei abandonar meu espacinho lindo...
Ai vão mais duas pequenas partes do que aconteceu comigo esses meses...

05.01.2009

Noite desanimada quando não deveria sê-la. Só queria um pouco de carinho. Tenho a capacidade infiel de afastar os próximos e aproximas os longínguos. Quero somente colo e compreensão. Nada de chocolates, velas, flores... Tudo se acaba. Quero um pouco de reconhecimento e só! Sou errada pelo fato de contradizer as expectativas. Sim, sou dura. A vida me fez assim, as minhas escolhas me fizeram ser assim e espero não mudar tão cedo. Doa a quem doer. Não consigo mais chorar, mesmo que doa na carne da alma. Não sei mais o que é chorar. A fonte secou. A morte, as tristezas, as angústias, nada disso faz com quê uma lágrima seja derramada. A voz não mais embarga com a constante dos arrependimentos das palavras duras profanadas. Não! Basta! Chega! Quero voar, quero ser feliz, quero um pouco de boêmia somada a livros e um copo de gim. Quero o poder desfrutar das minhas idéias, quero que todos as conheçam. Ando me sentindo como desde a adolescência não me sentia: vazia, carente; com o diferencial de que agora sou uma mulher que sente tudo isso e, como tal, consegue mascarar tudo com um belo sorriso ou uma grande gargalhada. Não, não sou seguidora dos meus conselhos. Sim, eu estou sim recolhendo minha língua todos os dias, nada de pedir favores, fazer promessas (mesmo que as possa cumprir), nada de dar conselhos. "Aprenda, menira-garota-mulher, seus conselhos são inúteis, tu estás além do teu tempo, as pessoas são sempre sensíveis demais para lidar com o que tu achas. Fique calada! Mantenha-se sorrindo! Siga em frente! Minta! Omita! Negue que amas! Demonstre em vezes esporádicas! Esconda o 'eu te amo', numas mais irás ouví-lo novamente. Siga! Cresça! Apareça! Ouça-me!". Palavras duras que sempre ouço da minha consciência. Maldito grilo!


10.01.2009

Família...algo bem interessante, não acham? Bem, se não me bastassem os problemas e confusões internas, as quais fao questão de manter quietinhas, recolhidas em clausura, os "parente" resolveram falar, reclamar, apontar, mas tudo bem. Estou respirando fundo, dizendo "ah, logo vai passar" e de fato irá...aos trancos e barrancos irá. Estou bem cansada disso tudo. Esses dias as minhas confusões têm aumentado e eu tenho feito de tudo para me livrar das coisas que dispersam meu foco, sabe como é, quanto menos problemas (em potencial ou de fato) melhor. Eu sou a cheia de oportunidades, as quais não aproveito, eu sou a farreira, eu sou a errada...é, devo acostumar-me a ser a "ovelha negra", afinal o "vocês" solto aqui, tem uma seta bem grande sobre minha cabeça. Hilário, não? Eu tinha clamado por uma lágrima e agora elas não se controlam, tenho sentindo um desânimo, uma fadiga, uma vontade de mudar de "to leave the stage"...Não, por favor que não pense abobrinhas, se eu fizesse isso que pensaste, o que juro que já pensei também (aliás, essa semana já pensei em várias coisas e esta entrou no meio), seria algo que faria sem muito drama,sem avisos...só aconteceria. Tenho percebido uma série de mudanças acontecendo, a forma como tenho visto as coisas que tem me acontecido. De tudo isso, tirei uma conclusão: ficar calada é o melhor remédio, pelo menos, até eu me livras das "amarras". E sim, eu gosto da liberdade de fazer minhas escolhas, gosto das coisas do meu jeito. E quem não gosta, não é verdade?

Fiquem bem, meus amores...