sexta-feira, 23 de maio de 2008

Palavras de um sono bom


Deitada, olhando o teto do quarto escuro se mover, barulhinhos engraçados aos ouvidos, como se fossem bolinhas de sabão que se estouram ao vento, fazendo cócegas nas orelhas. Não se ouvia mais barulho algum dentro da casa, somente pensamentos soltos e o coração palpitante, o sangue correndo em veias verde-azuladas que tinham grande destaque nessa pele branco-amarela da ausência de sol. Ela pensava no seu amor, cuja voz acabara de ouvir, voz esta que tinha melosidade num tom infantil, quase um canto de sereia para os navegantes. Aquela voz doce sussurrava-lhe aos ouvidos palavras bonitas de um futuro promissor, aquele "eu gosto de você" que faltou ser acompanhado da combinação perfeita boca-orelha que, só de pensar, ela sentia o corpo tremer. O contato antes da meia-noite com seu amor só era impedido por uns 700 kms que separavam dois corpos ardentes de prazer e amor, mas que Grahan conseguiu unir. Glória a ele! Eles se despendem com beijos, abraços, lembranças e palavras doces. Ela deita de lado, desliga a TV, acariciando sua pele, imaginando seu amor entre suas pernas, beijando seu rosto para que ela adormecesse e pudesse ter lindos sonhos. Boa noite, meu amor.

sábado, 17 de maio de 2008

Tanto faz


Não importa que você seja o bonzinho, seja "O" amigo todo tempo, esteja disponível para aquelas conversas longas e egocêntricas, que você seja sempre sorridente, prestativo, educado... Todos temos nossas fraquezas e "explosões" de humor.
Um dia você vai explodir e ninguém vai te entender... Daí, você deve se perguntar "Mas o que eu tenho a ver com seus problemas?" Realmente, você não tem nada a ver, mas tente ser compreensivo: aquele seu "ombro amigo" quer um colo amigo e você bem que poderia ceder o seu.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

É incrível a capacidade que as pessoas têm de falar umas das vidas das outras. Desculpa a indelicadeza, filhotinhos: Boa noite!
Hoje eu estava no ônibus, na ida ao dentista daí no banco atrás de mim, vinham sentadas duas mulheres, por volta de 40 anos, conversando sobre a vida amorosa de uma terceira. Diziam que esta, a qual irei chamar de 'vítima', havia se separado do marido por causa de um homem que tinha conhecido que "a fazia feliz na cama" (palavras delas). Ou seja: a vítima largou o marido que não dava atenção, carinho, compreensão, não a satisfazia, sexualmente falando (na linguagem popular: não 'descabelava o palhaço', 'botava pra quebrar', 'melava o dedo na graxa'...) , etc, por um outro que lhe dava tudo isso e muito mais, se é que me compreendem. (risos) Mas minha gente, o que é que tem de ruim nisso!?! Todos têm direito de buscara felicidade a sua maneira, seja lá com quem ou como for...
O fato é, a hipocrisia dessas duas "senhoras" (mamãe quem me ensinou a chamar as pessoas mais velhas de "senhor" ou "senhora") não as deixam perceber isso. Das duas, uma: ou são reprimidas sexualmente e desejam que a 'vítima' assim o fosse ou então a vontade de estar no lugar da 'vítima' é muito grande, mas a hipocrisia ou mesmo, o medo do famoso "o que os outros vão pensar" é maior ainda.
O mal do ser humano é pensar na "grama do vizinho" e esquecer de cuidar da sua. Mas, sabe o que é o pior de tudo? É que essas pessoas que tomam conta da vida de um terceiro ainda são "amigas" ou, algumas vezes, disfarçam muito bem.
Não sei se você acreditam ou não em energia negativa, o poder da invejar, etc, mas eu, apesar de uma agnóstica meio torta, acredito nisso. Acredito que a inveja que algumas pessoas possam sentir da sua condição, posição que ocupe ou sua vida, sei lá, te afeta negativamente.
Você podem pensar "ah, isso é besteira" ou "Carla, você viajou nesse post"... Realmente, eu viajei!
Mas não é gente, pensem comigo: qual a real necessidade de você saber da vida de uma outra pessoa (como acontecem nas fofocas entre vizinhos, amigos de colégio/faculdade/trabalho, revistas das celebridades...) se você já tem uma vida que já te dá trabalho suficiente?!
Não sei por que essa curiosidade súbita... E quem sabe?
Ai fica o questionamento....Beijocas, meus filhotes...



Próximo post, vou escrever a história de uma moça-guerreira que achei muito interessante numa revista que li, mas que já tinha visto uma reportagem anteriormente. (lembrete)

domingo, 11 de maio de 2008

Introspecção

Introspecção.: sf (lat introspectione) Psicol. Descrição da experiência pessoal em termos de elementos e atitudes.
É, hoje eu estou assim...Não sei porquê "cargas d'água", mas bateu uma vontade de pensar um pouco sobre minha vida. Aliás, pensar é o que eu mais tenho feito! Conclusões?
  • Se desejas ser respeitado, respeite!
  • Se queres ser amado, ame-se!
  • Se sentes saudades, sane-a!
A sua vida é curta demais. Cada um sabe o que faz da sua.
Uma campanha para a vida: Cada um cuida da sua!
Não sou cristã, aliás, sou nada, mas parafraseando os cristãos: "Afastai-me de todo mal"!


Texto sem sentido, não é? Isso é para ter uma leve idéia de como minha cabeça está.

Beijocas

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Prazeres


Vem pra perto de mim
Deixa eu sentir o calor da tua boca
No meu corpo trêmulo
Sentir teus dedos acariciando minhas costas
Envolvendo minha cintura
Me puxando ao teu encontro
Cheira minha pele
Morde meus ombros
Lambe meu colo
Me diz loucuras aos ouvidos
Faz das minhas pernas teus caminhos de felicidade
Deixa minha boca molhar tua nuca
Beijar a tua
Te abraço com braços e pernas
Divido fluídos
Te dou sensações
Te encho de prazeres infinitos
Te amar.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Desespero disfarçado

Não agüento guardar dentro de mim
Esse desespero disfarçado
Por um sorriso falsamente inabalável
De olhos gentis.
Não consigo disfarçar lágrimas
E engolir choros e soluços
Que são derramados dentro do coração
Pertubam-me a insensatez
A falta de carinho
A traição
A falta de prumo nessa vida louca
Mas já dizia o poeta, "vida breve"
Quero o colo do meu amor compreensível
Que do todo, me dê seu amor
Que de tudo, me dê seus carinhos
Quero palavras amáveis
Que possam me tirar por um instante
Da minha realidade
Dai, então, as minha lágrimas repreendidas
Serão derramadas com a certeza de serem compreendidas.