quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Meu aniversário....

  • Ganhei um cd com várias músicas legais;
  • Meus amigos vieram aqui em casa;
  • Eu tô feliz;
  • Faltam poucos dias para minha nova etapa de vida....



Beijos

domingo, 25 de novembro de 2007

Como combater a arrogância

Encontrei esse artigo na Veja dessa semana e gostei bastante, resolvi postar...

KANITZ, Stephen. Ponto de vista: Como combater a arrogância.
Revista Veja. São Paulo, 2063 Ed, ano 40, nº 47, p. 22. 28 nov. 2007.

Muitos leitores perguntaram ao longo deste mês qual era a minha agenda oculta. Meus textos são normalmente transparentes, sou pró-família, pró-futura geração, pró-eficiência, pró-solidariedade humana e responsabilidade social. Mas, como todo escritor, tenho também uma agenda mais ou menos oculta. Sempre que posso dou uma alfinetada nas pessoas e nos profissionais arrogantes e prepotentes. É a reclamação mais freqüente de quem já discutiu com esses tecnocratas. Uma vez no governo, parece que ninguém mais ouve. Eles confundem ser donos do poder com ser donos da verdade. Fora do governo, continuam não ouvindo e, quando escrevem em revistas e jornais, é sempre o mesmo artigo: "Juro que eu nunca errei". Toda nossa educação "superior" é voltada para falar coisas "certas". Você só entra na faculdade se tiver as respostas "certas". Você só passa de ano se estiver "certo".

Aqueles com mestrado e Ph.D. acham equivocadamente que foram ungidos pela certeza infalível. Nosso sistema de ensino valoriza mais a certeza do que a dúvida. Valoriza mais os arrogantes do que os cientificamente humildes. É fácil identificar essas pessoas, elas jamais colocam seus e-mails ou endereços nos artigos e livros que escrevem. Para quê, se vocês, leitores, nada têm a contribuir? Elas nunca leram Karl Popper a mostrar que não existem verdades absolutas, somente hipóteses ainda não refutadas por alguém. Pessoalmente, não leio artigos de quem omite seu endereço ou e-mail. É perda de tempo. Se elas não ouvem ninguém, por que eu deveria ouvi-las ou lê-las? Todos nós deveríamos solenemente ignorá-las, até elas se tornarem mais humildes e menos arrogantes. Como não divulgam seus e-mails, ninguém contesta a prepotência de certas coisas que escrevem, o que aumenta ainda mais a arrogância dessas pessoas.

O ensino inglês e o americano privilegiam o feedback, termo que ainda não criamos em nossa língua – a obrigação de reagir à arrogância e à prepotência dos outros. Alguém precisa traduzir bullshit, que é dito na lata, sempre que alguém fala uma grande asneira. Recentemente, cinco famosos economistas brasileiros escreveram artigos diferentes, repetindo uma insolente frase de Keynes, afirmando que todos os empresários são "imbuídos de espírito animal". Se esse insulto fosse usado para caracterizar mulheres, todos estariam hoje execrados ou banidos. "A proverbial arrogância de Larry Summers", escreveu na semana passada Claudio de Moura e Castro, "lhe custou a presidência de Harvard." Lá, os arrogantes são banidos, mas aqui ninguém nem sequer os contesta. Especialmente quando atacam o inimigo público número 1 deste país, o empreendedor e o pequeno empresário.

Minha mãe era inglesa, e dela aprendi a sempre dizer o que penso das pessoas com quem convivo, o que me causa enormes problemas sociais. Quantas vezes já fui repreendido por falar o que penso delas? "Não se faz isso no Brasil, você magoa as pessoas." Existe uma cordialidade brasileira que supõe que preferimos nunca ser corrigidos de nossa ignorância por amigos e parentes, e continuar ignorantes para sempre. Constantemente recebo e-mails elogiando minha "coragem", quando, para mim, dizer a verdade era uma obrigação de cidadania, um ato de amor, e não de discórdia.

O que me convenceu a mudar e até a mentir polidamente foi uma frase que espelha bem nossa cultura: "Você prefere ter sempre a razão ou prefere ter sempre amigos?". Nem passa pela nossa cabeça que é possível criar uma sociedade em que se possa ter ambos. Meu único consolo é que os arrogantes e prepotentes deste país, pelo jeito, não têm amigos. Amigos que tenham a coragem de dizer a verdade, em vez dos puxa-sacos e acólitos que os rodeiam. Para melhorar este país, precisamos de pessoas que usem sua privilegiada inteligência para ouvir aqueles que as cercam, e não para enunciar as teorias que aprenderam na Sorbonne, Harvard ou Yale. Se você conhece um arrogante e prepotente, volte a ser seu amigo. Diga simplesmente o que você pensa, sem medo da inevitável retaliação. Um dia ele vai lhe agradecer.



Beijosss


sábado, 17 de novembro de 2007

Desopilar...

Me dê alguns cigarros, uma cerveja, algumas camisinhas e uma nova cidade
Moverei meu traseiro enorme desse mundo
Em busca de um sono tranquilo
Longe de qualquer coisa que possa me fazer chorar
Longe de tudo que me faça lembrar do passado
Guardarei comigo somente meus princípios
Minhas intuições
Elas nunca falham, mas eu nunca as sigo
Me acho boa demais pra isso
Quero consumir um cigarro, inebriar os pensamentos sórdidos
Para que sejam levados com a fumaça
E se dissipem no ar
Quero tomar uma cerveja, fumando um cigarro
Cerveja que deixam meus neurônios tontos
Mas que faz com que eles mandem mensagens coloridas para os olhos
Mensagens alegres, que agradem
Que faça acreditar que o mundo pode ser diferente
Quero uma cerveja e um cigarro
Depois de um sexo faminto de desejo e prazer
Só desejo e prazer
Nada de palavras bonitas, nem de telefonemas do dia seguinte
Quero as coisas mais hedonistas e menos masoquistas
Quero me sentir feliz vendo a felicidade dos outros
E pra mim vai estar bom
Não é certo viver em função de algo
Mas pra mim é mais cômodo
Quero abdicar da dor dos relacionamentos
Eles nunca dão certo pra mim
Quero respirar um ar nem tão puro
Que sinta o cheiro de amor
A doçura do sorriso da criança
A cumplicidade no olhar do casal de idosos
A ardência do casal jovem apaixonado
Quero passar minha vida executando planos
Mas os planos que sejam uma ciência exata
Que tenha um futuro líquido e certo
Quero escrever um livro com minhas memórias
Meus aprendizados
Quero ter um filho, cuidar dele
Quero levá-lo à pracinha e observar tudo a minha volta
Quero ocupar minha mente com coisas boas
Quero desopilar.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Passado que não pertence...

Eita que tô tão irresponsável com meu blogzinho querido...eita lerê...
Será que ainda me resta algum leitor? Acho muito difícil, mas tudo bem, vou continuar escrevendo: escrever me ajuda a aliviar as tensões...
Ontem fui no cinema com um amigo meu e todas as vezes que converso com ele, me dá um "start" pra pensar como as pessoas reclamam tanto da vida, só que sempre esqueço de escrever sobre isso.
Como disse, as pessoas reclamam muito da vida, às vezes de "barriga cheia", às vezes nem tanto, mas elas não se dão ao trabalho de perceber coisas boas. Isso pode parecer um papo muito "ideal-otimista", mas é verdade. Não dá pra ficar lamentando pelas coisas que acontecem em nossas vidas; para os "destinistas", tudo que acontece tem uma causa de ser, para os mais céticos, são apenas probabilidades de as coisas darem errado. Mas o fato é que não dá pra viver se lamentando da vida o tempo tempo: tem-se que correr atrás pra mudar.
O país tá uma porcaria?! O que você faz pra mudar, além de ficar reclamando?! Não tem dinheiro pra sair com os amigos? Divirta-se na sua casa com eles!! Não tem uma "costela"? Arrume, não é tão difícil, as pessoas quem complicam... Aconteceram coisas no seu passado que você queria que voltasse?! Acostume-se, pois elas não voltarão como eram.
Passado é uma coisa engraçada, e falar dele me faz lembrar de um Provérbio Chinês, que já vi muita gente usando: "Hã três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida". Como sempre, os provérbio chineses são os melhores quando se quer tomar "lições de moral". Ainda pouco, estava relendo uns emails, umas mensagens e revirando minha caixa de recordações, é engraçado como o tempo passa tão rápido na tua vida, e você nem se dá conta até que algo que faça lembrar disso.
Já perdi muitas oportunidades, já deixei de falar muita coisa, já falei muita coisa, já guardei muitos segredos e a única conclusão que eu consegui chegar foi "Carpe Diem".
Aproveite o presente,
viva o presente,
engula o presente,
resolva o presente,
beije o presente,
abrace o presente,
faça amor com o presente,
faça sexo com ele também, se preferir.
Sorva-o da forma mais hedonista possível, por que o passado não nos pertence e o futuro é incerto.
(Shakespeare: "Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.")
(Oswaldo Montenegro: " Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável, que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância. Porque metade de mim é a lembrança do que fui, e a outra metade não sei.")


Carpe Diem